Idosos, pessoas com doenças crônicas (inclusive os roncadores crônicos que também perpetuam a insônia nos conjugês) e portadores de algum transtorno mental são os que mais sofrem deste mal que não só causa desconforto, como pode trazer consequências negativas à saúde. Diversos estudos apontam que as pessoas que dormem mal apresentam maior sonolência diurna, menor capacidade de atenção, dificuldades de memória e concentração. Em última análise, as pessoas que dormem mal tendem a viver menos do que as pessoas que tem um sono regrado.
Dormir obviamente é fundamental e um sono adequado permite a consolidação de informações relevantes, adquiridas durante o dia, na forma de memória. Sonhar também é primordial. Nos sonhos, as nossas memórias são remixadas e reformuladas. Nos últimos anos, os cientistas descobriram que o sono REM (fase do sono onde ocorrem os sonhos) não é apenas essencial para a formação de memórias de longo prazo: ele também pode ser um componente essencial da criatividade.
Dormir obviamente é fundamental e um sono adequado permite a consolidação de informações relevantes, adquiridas durante o dia, na forma de memória. Sonhar também é primordial. Nos sonhos, as nossas memórias são remixadas e reformuladas. Nos últimos anos, os cientistas descobriram que o sono REM (fase do sono onde ocorrem os sonhos) não é apenas essencial para a formação de memórias de longo prazo: ele também pode ser um componente essencial da criatividade.
Curiosamente existe um lado positivo na insônia. A privação de sono, realizada sob orientação médica, melhora de maneira rápida e sensível o humor, esteja a pessoa deprimida ou não. A eficácia da privação de sono no tratamento da depressão está documentada em mais de 75 publicações científicas que, nos últimos 40 anos, avaliaram mais de 1.700 pacientes. Os achados são robustos, isto é, consistentes. Apesar disso, mesmo no meio médico, poucos tem conhecimento do fato e, raramente, usam a privação de sono como método de acelerar a resposta a antidepressivos, por exemplo.
Uma revisão dos estudos de neuroimagem funcional em pacientes deprimidos submetidos á privação de sono, feita por Christian Gillin e cols, do departamento de psiquiatria da USCD, mostrou que existe uma hiperativação do cíngulo anterior e do córtex pré-frontal nos pacientes deprimidos, que se reverte após a privação do sono. O estudo de Gillin revisa 7 artigos publicados em 5 diferentes centros de pesquisa, usando PET ou SPECT como método de estudo do funcionamento cerebral. Em três desses "papers" a magnitude da reversão da hiperativação cortical se correlacionou com a magnitude da melhora clínica observada. Se esse achados tem base em alterações fisiopatológicas ou etiopatogênicas da depressão, isso já é difícil de definir (pra não dizer impossível), mas criam espaço, pelo menos, para novos estudos de psicofármacos mais rapidamente eficazes, por exemplo.
muito interessante esse estudo.
ResponderExcluirem relação à insônia, eu sofro desse mal que parece se agravar a cada dia que passa. acho que os fatos desgastantes do cotidiano contribuem em muito para esse fator, dá a impressão notória de que não conseguimos nos "desligar" do grande arsenal de informações que nos são postas durante o dia. realmente, quando passo uma noite em claro ou durmo mal, percebo problemas quanto à memória recente e concentração no dia seguinte. quanto ao sonhar, isso pra mim é um grande mistério, quase não me lembro dos meus sonhos, e até tenho a sensação que eles de fato não ocorrem.
nunca entendi por que meu pai fica tão bem quando não dorme. em verdade ele só fica bem qdo não dorme... interessante vou baixar o arquivo
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